Autora: Gillian Flynn
Número de Páginas: 256
Nota (0 a 5): 2,5
Agora, a resenha!
Comecei a ler esse livro através de um grupo de Leitura em Conjunto no Instagram. A proposta era ler o livro em duas semanas. Na época, olhei para número de páginas e pensei “Fácil, já li livros com o dobro de páginas em dias…”, porém, estava enganada. Levei cerca de três semanas. Não que o livro seja ruim, ele não é, mas também não é uma leitura que me prendeu ao ponto de eu ficar dias sem dormir para terminar…
Objetos Cortantes conta a história de uma jornalista que é mandada de volta para a sua terra natal para cobrir o assassinato de uma criança e também de outra misteriosamente desaparecida.
Camille, personagem principal, faz parte de uma família bastante caótica, uma mãe neurótica, um padrasto meio ausente e uma meio-irmã desconhecida, que tem comportamentos totalmente diferentes quando está em casa e quando se encontra na rua. Ao voltar para Wind Gap, sem recursos para uma hospedagem em um hotel, se vê obrigada a ficar na casa da família e a lidar com todos os fantasmas do passado.
Logo no inicio temos o mistério quanto à garota morta e a desaparecida. Somente isso me fez continuar com a leitura, pois os personagens, todos muito perturbados e com atitudes questionáveis não me fizeram sentir empatia por nenhum deles. Se eles morressem ou vivessem, nenhuma diferença iria fazer. Um ponto negativo.
Somente lá para o capítulo onze, um pouco da metade do livro, é que comecei a ler mais rápido. Talvez tenha ficado um pouco mais curiosa sobre o que estava acontecendo na cidade e os mistérios por trás da família de Camille, ou talvez, fosse o fato de saber que estava acabando e sinceramente, eu já estava saturada da narrativa. Outro ponto negativo, pois se eu não tivesse insistido na leitura, já teria abandonado o livro.
Quanto ao assassino, não tive tantas surpresas. Apesar de ter feito teorias pouco prováveis no inicio (eu esperava algo totalmente diferente, algo do tipo: “Uau! Um personagem que ninguém vai imaginar!”, mas me enganei), o final não me surpreendeu. Aquela altura eu já tinha certeza de quem era o assassino, apesar dos sinais indicarem outro.
Outro ponto que me incomodou bastante é o fato dos adolescentes (de treze anos ou até menos) agirem como se tivessem dezoito. Se drogam, se oferecem, se prostituem, e nenhum adulto vê isso. Como isso, produção? Como nenhum adulto de uma cidade considerável pequena não percebe isso? E para piorar, foi o fato da Camille ver e agir igualmente como uma irresponsável (ela tem o quê? Trinta anos?) junto com eles, participando das brincadeiras. Isso só prova o quanto desequilibrada ela é…
Por fim, é uma obra mediana que tinha tudo para ser ótima se a autora desenvolvesse em nós, leitores, a empatia dos personagens e não deixasse o final tão óbvio. Sério… eu imaginei o assassino sendo os personagens mais diversificados possíveis, pois não acreditava que seria o óbvio…
Fiquei extremamente desapontada e esperava mais do livro.
Enfim... Peço, por favor, leiam e me digam o que achou. Gostaria muito de saber se eu fui a única que se decepcionou, afinal, o livro divide opiniões... Então, se você já leu, me conte o que achou! Vou adorar saber!
Agora, a resenha!
Comecei a ler esse livro através de um grupo de Leitura em Conjunto no Instagram. A proposta era ler o livro em duas semanas. Na época, olhei para número de páginas e pensei “Fácil, já li livros com o dobro de páginas em dias…”, porém, estava enganada. Levei cerca de três semanas. Não que o livro seja ruim, ele não é, mas também não é uma leitura que me prendeu ao ponto de eu ficar dias sem dormir para terminar…
Objetos Cortantes conta a história de uma jornalista que é mandada de volta para a sua terra natal para cobrir o assassinato de uma criança e também de outra misteriosamente desaparecida.
Camille, personagem principal, faz parte de uma família bastante caótica, uma mãe neurótica, um padrasto meio ausente e uma meio-irmã desconhecida, que tem comportamentos totalmente diferentes quando está em casa e quando se encontra na rua. Ao voltar para Wind Gap, sem recursos para uma hospedagem em um hotel, se vê obrigada a ficar na casa da família e a lidar com todos os fantasmas do passado.
Logo no inicio temos o mistério quanto à garota morta e a desaparecida. Somente isso me fez continuar com a leitura, pois os personagens, todos muito perturbados e com atitudes questionáveis não me fizeram sentir empatia por nenhum deles. Se eles morressem ou vivessem, nenhuma diferença iria fazer. Um ponto negativo.
Somente lá para o capítulo onze, um pouco da metade do livro, é que comecei a ler mais rápido. Talvez tenha ficado um pouco mais curiosa sobre o que estava acontecendo na cidade e os mistérios por trás da família de Camille, ou talvez, fosse o fato de saber que estava acabando e sinceramente, eu já estava saturada da narrativa. Outro ponto negativo, pois se eu não tivesse insistido na leitura, já teria abandonado o livro.
Quanto ao assassino, não tive tantas surpresas. Apesar de ter feito teorias pouco prováveis no inicio (eu esperava algo totalmente diferente, algo do tipo: “Uau! Um personagem que ninguém vai imaginar!”, mas me enganei), o final não me surpreendeu. Aquela altura eu já tinha certeza de quem era o assassino, apesar dos sinais indicarem outro.
Outro ponto que me incomodou bastante é o fato dos adolescentes (de treze anos ou até menos) agirem como se tivessem dezoito. Se drogam, se oferecem, se prostituem, e nenhum adulto vê isso. Como isso, produção? Como nenhum adulto de uma cidade considerável pequena não percebe isso? E para piorar, foi o fato da Camille ver e agir igualmente como uma irresponsável (ela tem o quê? Trinta anos?) junto com eles, participando das brincadeiras. Isso só prova o quanto desequilibrada ela é…
Por fim, é uma obra mediana que tinha tudo para ser ótima se a autora desenvolvesse em nós, leitores, a empatia dos personagens e não deixasse o final tão óbvio. Sério… eu imaginei o assassino sendo os personagens mais diversificados possíveis, pois não acreditava que seria o óbvio…
Fiquei extremamente desapontada e esperava mais do livro.
Enfim... Peço, por favor, leiam e me digam o que achou. Gostaria muito de saber se eu fui a única que se decepcionou, afinal, o livro divide opiniões... Então, se você já leu, me conte o que achou! Vou adorar saber!

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