Título: Solitudes
Autora: Luciana
Fauber
Editora: Publicação
Independente
Número de páginas:
710
Nota (0 a 5): 5
Solitudes é narrado
de forma poética sob as perspectivas de três personagens. Todos se sentem
sozinhos em determinados momentos, apesar de existir a companhia de outras
pessoas. Todos têm uma dor guardada no peito, sufocante e profundamente sentimental…
É difícil não se emocionar com as angustias dos personagens, mas é extremamente
gratificante vê-los superar e se aceitarem. Os personagens conversam contigo e
a cada página, vemos o seu amadurecimento e em um determinado ponto, as
histórias se conectam, deixando ainda mais emocionante.
Dos três personagens,
dois foram os que mais me conquistaram: o viciado em trabalho e a surda. Não
que o terceiro também não tenha me encantado, mas esses dois personagens foram
o que mais sentir aproximação. O primeiro por querer ser tudo que uma sociedade
moderna exige, mas ao mesmo tempo, sentir-se apenas com uma máquina em meio a
milhões de outras máquinas iguais. A segunda por valorizar cada gesto e
comportamento das pessoas, em entender o outro apenas com o brilho do olhar,
mas ao mesmo tempo, ser angustiar por não ouvir a voz de quem tanta amava.
Algumas poesias que
me conquistaram foram: Produza, Peixes, Me apaixonei, Te Eternizei, Atipicamente
Solitário, Tinha um desenho e Minha Solidão.
Diante disso, quando
penso nesse livro, a única coisa que me vem à cabeça é o fato de que somos feitos
de estrelas. Somos únicos e cada um com o seu brilho. Aos nossos olhos, podemos
pensar que somos insignificantes e muitas vezes nos sentirmos sozinhos comparados
ao restante do mundo, porém, em cada célula de nosso corpo, em nossa essência, existe
uma luz que precisamos aceitar e valorizar.

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